A apresentar mensagens correspondentes à consulta vinha lanzarote ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens
A apresentar mensagens correspondentes à consulta vinha lanzarote ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, agosto 28, 2009

Ilha de Lanzarote: quem não tem cão... II










Outro exemplo de omelette quase sem ovos é a maneira como os lavradores de Lanzarote, considerados "magos" conseguem criar vinha e extrair vinho deste solo inóspito. E ainda por cima, este dispositivo que inventaram para proteger a videira do vento e conservar a água, é muito bonito.

domingo, janeiro 27, 2013

Livros inspirados nas uvas e no vinho

Acabo de ler Ervamoira, um romance histórico abarcando várias gerações do fabrico do vinho do Porto e descrevendo a própria cidade do Porto em diferentes épocas.
Escrito com espantosa sensibilidade e com um surpreendente conhecimento da história cultural, económica e demográfica da região, aliados a uma inventiva que lhe permite narrar inúmeras estórias interessantes e originais, a obra de Suzanne Chantal consegue também mostrar o essencial da vida e do mundo, como se vistos através uma embriaguês, que apaga os contornos, sem ocultar a beleza do mundo, ignorando a monotonia dos dias e referindo vagamente, embora sem as esquecer, as partes menos belas da natureza humana.




Um outro livro que reli agora, foi O Catalão de Noah Gordon, também romance histórico, cuja ação principal decorre numa região vinícola espanhola, catalã, uma pequena quinta onde se cultiva uma vinha de fraca qualidade, que só serve para fazer vinagre. 



O protagonista vai viver para França, por razões políticas e / ou económicas, sem que exista grande diferença entre as duas razões, onde aprende como fazer vinho a sério, regressando à quintinha de vinagre, que já nem lhe pertencia... e mais não conto.





Nas duas obras, e talvez em muitas outras, o vinho serve de inspiração, tanto para a atitude dionisíaca perante a vida, como para o seu oposto, o trabalho duro, o dever...

É  a seiva, arrancada à pedra e à terra *, que circula pelos copos e pelos corpos, enchendo-os de prazer, moderado ou excessivo, a seiva pela qual o homem se supera a si mesmo, fazendo algo que a natureza não lhe ofereceu, e talvez mesmo Deus não lhe tenha oferecido.

Algo que se fabrica, de forma alquímica, com sangue, suor e lágrimas e riso e alegria e festa. E morte. E constante recomeço. Que são o resumo mesmo da vida. 


* O bom vinho só se dá em terrenos pedregosos e inóspitos. Ver a propósito uma improvável vinha que fotografei nas Canárias, em Lanzarote, em terreno vulcânico e seco. AQUI.



quarta-feira, agosto 13, 2008

E os jardins!



Os jardins foram a primeira coisa que me impressionou quando há uns anos desembarquei em Lanzarote. Nesse caso por serem simples e pobres, com terra preta, mas também porque eu vinha do mar, onde não há jardins.
Aqui, dada a variedade da flora, há jardins lindíssimos, sobretudo com árvores como esta e como a que está nos Escrevedoiros, em que as trepadeiras completam o quadro.

Entre os souvenirs que se trazem desta terra estão as sementes e alguns pés já envasados e prontos a transportar.

Posted by Picasa