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quarta-feira, abril 24, 2013

As leis fundamentais da estupidez humana


Um escritor académico italiano, Carlo Cipolla (1922-2000), decidiu, há uns anos, escrever um tratado sobre a estupidez humana. Mostrou-o aos amigos em fotocópias, que o convenceram a publicá-lo. Nada tem de científico, mas é giríssimo e consensualmente verdadeiro.

O Livro intitula-se As leis fundamentais da estupidez humana. Cito algumas frases.



Definição de estúpido: "Uma pessoa estúpida é uma pessoa que causa um dano a uma outra pessoa ou grupo de pessoas, sem, ao mesmo tempo, obter qualquer vantagem para si ou até mesmo sofrendo uma perda."

"A Primeira Lei Fundamental da estupidez humana afirma sem ambiguidade que Sempre e inevitavelmente cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos em circulação."

"A probabilidade de uma certa pessoa ser estúpida é independente de qualquer outra característica desta mesma pessoa."

quinta-feira, abril 04, 2013

A estupidez é pós-moderna

Quando há uns anos, fiz o Mestrado em Literatura Portuguesa Contemporânea, (afirma a amiga da Nadinha), tive uma professora ótima, entre criaturas medíocres, como seria de esperar neste país "à beira-mágoa".
A setôra ótima era Isabel Allegro de Magalhães. Que nos surpreendia, até mesmo a nós, um nadinha revolucionários, com quem convidava para nos vir falar. Um desses tipos, muitíssimo mal vestido ( a Nadinha não costuma reparar nesses pormenores) fez uma comunicação em que se destacava a ideia de que "A estupidez é pós-moderna".
O tipo parecia um atrasado mental, mas a professora garantiu que era muito conceituado nos Estados Unidos, onde a roupa, o cabelo e outros detalhes fundamentais, não são considerados mais importantes do que as ideias.
Fiquei banzada! pareceu-me tudo aquilo absurdo e descabido.

Muitos anos depois, sou obrigada a reconsiderar. Vejamos: A estupidez é pós-moderna. E muito valorizada pela pós-modernidade, era a ideia geral da palestra.

Sim. Basta ver o Zé Cabra.
Basta ver um sucedâneo do Zé Cabra. Agora na política (confesso que não percebi nada do que o rapaz queria dizer, mas vemos o Relvas completamente babado - Relvas - estupidez pós-moderna):


E sem falar nas antepassadas do Zé Cabra (Nessa época, ninguém se teria atrevido a valorizar alguém que cantava mal, isso era pós moderno. Mesmo assim, iam ouvir, para se rirem).

Vejamos esta cantora estrangeira


E vejamos esta cantora lírica portuguesa


E então? Para quem não gosta de ópera, não são muito mais giras estas cantoras líricas?

quarta-feira, setembro 25, 2013

Da estupidez humana

Este tema, "da estupidez", vem muito a propósito das próximas eleições, pois releva, tanto dos eleitos, como dos eleitores.

Já qui foi referido um livro de autor italiano sobre o assunto, que podem encontrar clicando 

AQUI

Farei agora algumas citações sobre a estupidez, começando pelo nosso Almeida Garrett:

"Discute-se a materia gravissima - se é necessario que um ministro d'estado seja ignorante e leigarraz." 

E agora Schiller:

"Contra a estupidez os próprios deuses lutam em vão."

E de Bertrand Russel


"Um dos paradoxos dolorosos do nosso tempo reside no facto de serem os estúpidos os que têm a certeza, enquanto os que possuem imaginação e inteligência se debatem em dúvidas e indecisões."Autor - Russell , Bertrand


quinta-feira, fevereiro 28, 2013

"Existem apenas duas coisas infinitas, o universo e a estupidez humana."

Para corroborar o post anterior:
"Existem apenas duas coisas infinitas, o universo e a estupidez humana." - Albert Eintein.


Também aqui neste país encontramos esta estupidez infinita, pela segunda vez (pelo menos, o outro foi o caso da Pêpa da Mala, referido neste blogue) em pouco tempo, da parte da gente da moda.



Todos suspeitamos que quem se interessa muito pela moda é fútil e parvo. Depois reconsideramos. E depois de reconsiderarmos, ficamos com a certeza.



Vejamos: uma jovem, Ana Sofia Alves, doente de cancro, conseguiu, através de uma empresa humanitária "Make a Wish", assistir À entrega dos Óscares, sendo entrevistada para televisões Americanas.

Uma blogger de moda decidiu criticá-la por estar mal vestida, na opinião dela. É claro que alguns da área da moda são capazes de fazer tudo para dar nas vistas por estarem bem vestidos. É o caso do tristemente célebre rapaz (não sei o nome) que matou o tipo do jet-set (não me lembro do nome) em Nova Iorque. Já ninguém se lembra do nome dos dois, embora eu até tenha falado algumas vezes com o mais velho. Um parvo qualquer.






Não é o caso de uma menina que esteve muito doente e que cumpriu o seu sonho. Jovem e elegante, tudo lhe fica bem. E tinha muito bom aspeto em Hollywood. Mesmo sem Chánéis e outras pascacices. Conjeturar que essas coisas são necessárias, seja para o que for, é mais uma atitude  provinciana do que uma versão cosmopolita.




Ou seja: as mulheres conquistam direitos, incluindo o de não condescenderem com o gosto imposto pelos outros e estes palermas regridem ao longo da história. 

Somos obrigadas a vestir como os outros acham que está bem e a gastar nisso o couro cabeludo e o cabelo.

Os parolos e as parolas deste tempo julgam que um vestuário muito caro, ou até mesmo só o dinheiro, os livra da falta de nível, de inteligência, de cultura, de personalidade e de tudo.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Assunto inevitável: o referendo do aborto - ele mesmo um aborto

Um blog de que gosto muito, coloca a pergunta: o que é que mudou desde o último referendo sobre o aborto. Considero a pergunta muito interessante e vou tentar responder.

Penso que esta questão deveria ter ficado resolvida na época do 25 de Abril, como muitas o foram. Há 8 anos votei sim, pois, tendo eu ideias feministas, nunca poderia votar não. Não me abstive, apenas porque uma amiga (que fez vários abortos, que nunca usou outro método contraceptivo, aliás) me convenceu a votar.

Nessa ocasião ganhou a abstenção e o não.
O que mudou desde então? Pouco, o que me leva a supor que o resultado deve ser o mesmo. A questão, que me parecia extemporânia nessa época, parece-me agora deslocada e até mesmo abstrusa.

O que mudou nesse aspecto desde o 25 de Abril?
Tudo. A mim, parece-me que vivo noutro tempo e noutro planeta. Passo a dizer algumas diferenças.

O problema da SIDA fez com que as relações de amor livre mudassem para sempre, considerando o amor como sexo, o que também mudou desde esse tempo.
A Internet e a vida moderna fizeram com que as relações entre as pessoas excluíssem a intimidade e até mesmo a proximidade física, desmaterializando o contacto.
Há uma nova tendência para a castidade, nomeadamente entre os jovens, que também são mais religiosos. Há o assumir da homossexualidade, o que torna o aborto impossível nesses casos, tal como as relações amorosas entre esse tipo de pessoa e o sexo oposto deixam de ser esporádicas e inconstantes.
Há uma grande informação, o uso de preservativos por causa da SIDA, um planeamento familiar que não existia no passado, cuidados extremos pré e pós-natais.
Em Portugal e na Europa, o problema demográfico é hoje o decréscimo da população. Há mesmo, ao nível sócio-afectivo, enfim, um endeusar das crianças... e só é pena que a nossa burocracia cause tantos entraves à adopção de meninas chinesas ou indianas -- uma vergonha.
E o que é que se passa ao nível político?
O governo tem-nos retirado vários direitos adquiridos e importantes, com o argumento de que custam muito dinheiro. O mesmo governo dispõe-se a gastar milhões de Euros com a liberalização do aborto. Porquê? Porque, aparentemente, esta é uma das poucas questões que separam a direita da esquerda. Não para inglês ver, mas para idiota ver. Para ignorante e impensante ver. Ou seja, aparentemente, para o povo português ver.

E se ganhar o sim, será uma imensa vitória do PS, a primeira e única depois das eleições. E se ganhar a abstenção e o sim, será outra vitória do PS, etc. Tal como o Salazar ganhava sempre.
Que estupidez! Que absurdo!

Eu não sou contra a despenalização do aborto. No último referendo votei sim e agora votaria sim, se não me abstivesse.
Eu sou, óbvia e absolutamente, contra esta estupidez do referendo!

sábado, dezembro 08, 2007

Lugares da Terra

Como já vos disse, só fui uma vez ao Brasil. Não teria ficado decepcionada se a imagem do Brasil que aqui chega não fosse completamente irreal, até porque já sabia que era muito irreal. Tudo aquilo que nós reivindicamos para nós não existe no Brasil nem em parte nenhuma da terra, excepto os países mais desenvolvidos, em que temos a mania de não nos incluirmos. A nossa miséria seria a fortuna da maioria da população desses continentes em que pouca gente come todos os dias.
Mas muitos europeus bacocos, os mais ignorantes ou os mais egoístas, vão para resorts no Brasil ou na Índia e queixam-se de que as piscinas não são grandes o suficiente ou que o marisco não está bom. Como não saem do resort, acham tudo uma maravilha! Um dos paradoxos do nosso tempo é este excesso de estupidez.

Li com muito interesse os jornais do Brasil e todos os dias acesso às principais notícias do Globo Online, através do Google. Tudo parece chegar-nos de outro planeta e mesmo sem ser belo.
Por exemplo, se aqui nos debatemos com o excesso de calorias, a obesidade, a sobrealimentação, o principal problema registado nos hospitais brasileiros é a subnutrição dos doentes que lá aparecem, o que torna difícil qualquer outro tratamento ou cura.

Escrevo isto aqui por me parecer que não é evidente e que deveria ser. Aconselho todo o mundo a informar-se melhor, em vez de se lamentar de que este país é péssimo, está péssimo, está na cauda da Europa e dos outros bichos de cauda.
Enfim, em vez de só olharmos para o nosso umbigo, como fazemos sempre.

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

Ainda as agências de rating

A propósito da publicação em Portugal do seu livro  A Queda de Wall Street, Michael Lewis afirma o seguinte:


"Considero chocante que alguém ouça a opinião das agências de rating para o que quer que seja. Elas já provaram que não sabem nada. É espantoso que tenham o efeito que têm nos mercados. "


Parece que ninguém entende que se dê importância às agências de rating, pelos motivos que são expostos por este e muitos outros analistas. Então, por que razão continuam os políticos a guiar-se por elas e a pagar-lhes? Mistério? Estupidez? Porque o dinheiro não é deles? Porque o dinheiro deles está seguro, algures?


A entrevista completa: clicar aqui

quinta-feira, fevereiro 18, 2016

A estupidez confundida com boa vontade e com grande bondade

Imaginem esta situação:
Um homem acorda de manhã para o informarem de que a mulher lhe matou as filhas. Fica também a saber que é agora uma personagem famosa no país, espécie de inimigo público número um, que todos o detestam e que a mulher é uma mártir. Logo a seguir, começa a receber ameaças de morte. 
Como se explica isto? Foi o que aconteceu.
Aparentemente, tudo se explica com uma atitude de grande tolerância do povo português, tudo só bons sentimentos. Ou a influência da comunicação social no seu pior. É a massa acrítica.

Sobre a tragédia de Caxias.
Precisamos de refletir mais e de reagir menos. É muito fácil ser muito bom e muito simpático, ao mesmo tempo que se destrói um ser humano.

segunda-feira, janeiro 01, 2018

Acabar e começar o ano

Como é possível que os programas de televisão sejam cada vez mais foleiros?

Não haverá limites para a estupidez?

sábado, fevereiro 23, 2008

Claude Monet

Claude Monet: Cabana de Pescador


Para esquecer às vezes tanta estupidez, contemplemos a beleza: aquela que aparentemente não foi feita por ninguém, a maior de todas e que agora em Portugal se encontra debaixo dum céu cinzento e duma chuva intensa e também a que foi feita por aqueles que a procuram incessantemente.
Eu quem me dera ter um sítio assim para escrever os .... ( "surprise")
E vocês? Mesmo que desejem ter uma casa caríssima e grande, como aquelas que o Sócrates desenhou, não gostariam de passar uns dias aqui, mesmo sem água nem luz? Nem Internet?
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segunda-feira, setembro 21, 2020

Medidas contra o Covid, ou o beijo de Judas

As crianças e os jovens estão a ser acusadas de matarem os avós porque lhes deram um beijo: o beijo de Judas... estamos a formar bem a próxima geração! O terror instaurado, não pelo vírus, mas pela comunicação social, a que os políticos têm de obedecer em primeiro lugar, pois as consequências de não o fazer são incertas e ambíguas, já chegou ao ponto de aconselhar o abandono dos mais velhos, avós, para não falar em bisavós. Os avós são mencionados independentemente da idade que têm, pois, se forem professores, podem trabalhar e dar aulas, sem terem idade para constituir grupo de risco. Como professores, podem dar aulas a 28 aluno numa sala de cave, todos encostados uns aos outros, quase sem janelas, como avós, não podem estar na mesma sala em que está a netarrada, pois podem morrer e ser mortos pelos netos. Estes netos irão carregar pelo resto da vida a culpa de terem provocado a morte de alguém, alguém, neste caso, que os amava. 
Quem ganha com isto, no mundo? Será apenas estupidez?
 Aconselho a leitura do site do Facebook Médicos pela Verdade, que tentam ir contra a corrente e explicar científicamente os factos que ocorrem.

Médicos pela Verdade (clicar no link).


quinta-feira, fevereiro 28, 2013

" E tem marés de fel, como um sinistro mar"

"A dor humana busca novos horizontes
 E tem marés de fel, como um sinistro mar"
(Cesário Verde)


"Existem apenas duas coisas infinitas, o universo e a estupidez humana."

Albert Einstein


quinta-feira, dezembro 10, 2015

Somos um estado laico, ou somos estado laico que se verga perante os preceitos da religião muçulmana?

IEsta questão tem sido levantada, mas em Portugal tudo é aprovado por consenso e a pressão social faz o resto: os muçulmanos, incluindo refugiados sírios, podem andar aqui de cara tapada? Digamos, as mulheres. Mas eu sei lá se uma criatura de cara tapada é homem ou mulher? Outra: é noticiado nos jornais que os refugiados, por serem muçulmanos, aqui em Portugal podem escolher, os homens um médico homem, as mulheres uma médica. Mas não  somos um estado laico? As portuguesas pobres põem escolher uma ginecologista mulher? 
Vamos deixar de ser estado laico paras respeitar a religião muçulmana nas escolhas laicas? 
Onde está a reflexão / discussão sobre todos estes temas?
Sou a favor do acolhimento o mais solidário possível dos refugiados.
Mas deve o estado laico respeitar os preceitos da religião muçulmana, se não respeita os da cristã.
Isto não é bondade nem maldade. É estupidez.

Exemplo: embora não me pareça mal, tem sido até agora um preceito importante da religião católica o não poder a mulher abortar, mas o estado permite o aborto e até o financia.

Sim, devemos acolher bem os refugiados, como estado laico. Mas são eles que devem adaptar-se a democracia, não somos nós que devemos adaptar-nos ao obscurantismo de certos costumes religiosos.

segunda-feira, dezembro 12, 2011

Apagada e vil tristeza



Vários cidadãos pedem uma auditoria à dívida pública, o que vai dar origem a um encontro em Lisboa, no dia 17

VER AQUI

De facto, a Islândia está a levantar-se após a bancarrota, porque, entre outras coisas, responsabilizou e meteu na cadeia os responsáveis pela sua crise.

VER AQUI

E em Portugal, o que temos? As mais variadas suspeitas, contra tudo e contra todos, como acontece sempre que não há justiça, ou seja, nunca... sempre... enfim...

Nos últimos dias, a nossa inteligência tem sido insultada por declarações como esta: Sócrates terá dito que"Tivemos a coragem de aumentar os défices e a dívida"

Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/socrates-em-2010-tivemos-a-coragem-de-aumentar-os-defices-e-a-divida=f693361#ixzz1gKiq2Mkv

ou «Sócrates gastou 13,5 milhões em carros», já em 2010 *

Perante esta miséria, os portugueses viram-se obrigados a votar num político sem expectativas, mas quer era a única alternativa ao regime.

Pedro Passos Coelho não tem uma única ideia positiva para o país: parece não conhecer palavras, para usar nos discursos, como: "ideal" "esperança" "bom", "belo", "positivo", sonho, luta,  etc....

Após ter subido as taxas moderadoras numa percentagem que pareceria impossível há poucos meses, o primeiro ministro, longe de apontar para um futuro promissor, declara o seguinte:

Passos Coelho diz que taxas moderadoras ainda podem crescer mais

* E assim se foram os subsídios de natal, de férias, os feriados...

Temos o hábito de pensar que as pessoas ignorantes "burras" são todas boas. Mas, mesmo que sejam, o mal que fazem é, frequentemente, irreparável.

A estupidez é o pior defeito que alguém pode ter e isto não tem nada a ver com inteligência ou com a falta dela!

* Para quando meter este tipo na cadeia? Estão lá muitos, por terem feito muito menos. Mesmo sem estarem inocentes! Quanto mais não seja, poderá ser condenado p
or negligência.


Como aquelas amas-secas que deixam cair os bebés. 

quinta-feira, dezembro 06, 2012

Nós somos tão queridos!

Nós somos tão queridos, que até achamos normal alguém enriquecer, ou viver melhor do que nós, por fugir ao fisco, enquanto nós pagamos até ao último cêntimo... 

É o caso desta notícia, do jornal de negócios. Clicar:

Impostos fugidos ao Fisco dariam para pagar 60% da Saúde


Eu, ter de pagar mais para ser tratada num hospital? Eu, ficar sem tratamento por falta de verbas? 

Isso não é nada, o importante é que eu sou boa camarada e não faço queixa daquele tipo que, contratado em julho para me consertar o telhado no verão, foi adiando, adiando, e me respondeu em novembro, após as primeiras chuvas: 

- Procure outra pessoa. Eu ainda tenho telhados em aberto e vai chover torrencialmente no próximo fim de semana!

Ao ouvir os meus argumentos, respondeu:

- Você está-me a ofender! Eu sou um homem de palavra, ouviu? Você não tem um único papel assinado por mim, ouviu? - Numa estranha confusão entre a palavra da honra e a  palavra escrita.

Confesso que não fiz queixa, acho que tive pena, ou assim, ou que me dava muito trabalho, ou assim e além disso, ninguém faz queixa de ninguém, nesta maravilhosa terra de "brandos costumes", em que só se safa quem não tem costumes brandos. Quanto a pagar impostos, ele não paga.

Impostos são papeis e ele não assina papeis.

Os impostos aumentaram? No problem para aqueles, muitos, que não pagam impostos. Quase um quarto da população (23%).

Os brandos costumes de uns repousam sobre a ausência de escrúpulos dos outros.

Delicadeza? Medo? Costumes brandos?

Estupidez? Ingenuidade? Palermice?

domingo, abril 09, 2017

Pais e aluno portugueses castigados por polícia espanhola

Mil estudantes portugueses, que haviam pago alguns dias de estadia em Espanha, foram expulsos do país, por terem praticado distúrbios como: deitar televisores dentro de banheiras, partir portas e janelas de vidro, etc., num quantidade tal, que o seguro da agência de viagens não pode  cobrir estes prejuízos, segundo as notícias. 

Isto deve merecer uma reflexão púbica de todos: pais, professores, sindicatos, governo, alunos, etc., sobretudo numa ocasião em que o Ministério da Educação propõe um perfil do aluno tão exigente, que é muito semelhante ao que o Vaticano propõe para alguma criatura ser canonizada.

Tudo isto é um sinal dos tempos: são tantos os estudantes que pagam estas viagens, que é evidente a explicação: os pais sacrificam-se para pagar estas viagens, tal como se sacrificam ao usar os telemóveis velhos e de vidro partido dos filhos, para oferecerem Iphones aos piores alunos, sem qualquer consideração pelo mérito ou demérito dos mesmos. 

Sim, não são os pais que disciplinam o filhos, é a polícia espanhola que disciplina os pais e os filhos portugueses.

Não, não são os professores portugueses nem a polícia portuguesa a fazer o que fez a polícia espanhola.

É muito óbvio, por outro lado, que nem metade dos cerca de mil estudantes portugueses participou dos distúrbios que deram origem à expulsão. E isto levanta um novo problema, dos qual também ninguém fala.

Em cada turma de trinta alunos, haverá, na maioria dos casos, um máximo de 10 que boicotam as aulas, às vezes dois ou três, outras vezes um ou dois. As meninas raramente fazem grandes asneiras, mas as poucas que as fazem, conseguem ser piores que os rapazes.

Mas aqui, todos nós, elementos da sociedade portuguesa, pais, professores, alunos, tios e tias e vizinhos estamos de acordo: os colegas de estudo devem proteger-se uns aos outros. Quando um faz uma grande asneira, os outros devem ocultá-lo e nunca o denunciarem. 

É a chamada camaradagem, tão apreciada por todos nós.

Essas meninas que têm uma formação moral e humana normais na nossa sociedade tão humanista, juntamente com muito meninos que têm uma formação moral e humana normais na nossa sociedade tão humanista, têm o dever ético e moral de proteger os colegas, ainda que estes colegas os impeçam de estar com atenção nas aulas, de terem boas notas, de poderem escolher os cursos que querem. 

Como estes rapazes e raparigas se regem por valores, incluindo o da camaradagem, nunca denunciarão aqueles que o impedem de perseguir ou de cumprir os seus próprios sonhos...

Quando eu, Nadinha, aprendi a falar, creio que a primeira frase que disse, foi esta:

- Eu não suporto a estupidez desta gente! De quase toda a gente!


VER AQUI A NOTÍCIA

E AQUI

E aguarda-se conferencia de imprensa sobre o assunto, amanhã

sábado, setembro 05, 2009

Navegar


Já agora, querem ver como é a sala de jantar dum paquete? Curiosamente, é assim. Ao fundo, pela janela, vê-se o mar. A fotografia está tremida porque foi um dia de grande oscilação.
Alguns de vocês devem estar banzados por eu ainda não falar da política, mas este diário de bordo a bordo dum navio está a acabar. Quanto à política, ela fala por si. O PSD acha que lhe saiu a sorte grande com a estupidez do caso Manuela Moura Guedes, mas eu acho que ainda lhe vão sair outras sortes grandes, pois as pessoas qiue adoram o poder enlouquecem quando receiam perdê-lo. "Escreva o que eu tou te dizendo", como dizem os brasileiros. E bem.Posted by Picasa

sexta-feira, maio 27, 2011

Uma esquerda irreflectida e incapaz de lidar com a realidade e com o poder: violência nas Escolas: como se chegou a isto?

Nem sequer vou referir a ingenuidade das recentes teorias pedagógicas, baseadas na filosofia de Rousseau, segundo a qual "O homem é bom, a sociedade é que o corrompe", que nos oferece uma grande quantidade de anjinhos maquiavélicos. 
Nem sequer vou referir a atitude dos sucessivos Ministérios de Educação, que só querem que os alunos passem a todo o custo, mesmo sem saberem nada, para diminuirem esta coisa política e estatística chamada "insucesso escolar". 
Tal como acontece na religião, em que é tudo porreiro, menos os resultados, assim acontece na educação, em que nem são porreiros muitos dos pais, nem muitos dos professores, nem muitos dos filhos. Muito pelo contrário.
Vou só narrar um mito que existe na educação, um mito bacoco, que muito contribui para o caos actualmente existente.

Eu, Nadinha, soube dum caso, numa escola que acabou por fechar por falta de alunos... nessa e em muitas outras escolas existia (existe) o mito bacoco de que os professores e os alunos têm os mesmos direitos. As direcções que assim pensam são de esquerda, claro, uma esquerda irreflectida e incapaz de lidar com  a realidade e com o poder, como acontece com  a nossa actual esquerda.

Bem, nessa dita escola existia, como em muitas outras actualmente, a seguinte prática, e vou só dar um exemplo de práticas pedagógicas "ingénuas" e parvas: segundo a legislação, há uma tolerância de 10 minutos ao primeiro tempo e de 5 em todos os outros, para quem se atrasa. A partir daí, têm falta. 
Então, conclui-se que, sendo os direitos iguais, tanto tem falta um aluno como um professor que se atrase. Reparem nisto: se o professor se atrasa, o aluno "tem o direito" de não ter aula, o que faz imenso sentido para as crianças e os jovens, apesar de ser o contrário do direito à educação, ou seja, o direito de ter aulas. 
Então, verifica-se o seguinte: o aluno tem o direito a não ter aula e a ir brincar e fazer arruaças para onde lhe apetecer, o professor, dado que tem direitos iguais, tem o direito de ser humilhado publicamente por alunos e funcionários (são os funcionários, hierarquicamente muito inferiores aos professores, que marcam as faltas aos professores). Para além de haver funcionários muito temperamentais, é claro que o relógio dos alunos funciona segundo a conveniência dos mesmos e, neste caso, de acordo com a maioria, que o atrasa ou adianta, conforme lhe dá mais jeito.
Sendo assim, se o professor se atrasou 3 minutos poderá ter falta, embora possa não marcar falta a um aluno que se atrasou 30 minutos, ou por bondade, ou por tolerância, ou por estupidez, ou ainda porque tem medo dele. É claro que não poderá dar aula, pois todos os seus alunos têm o direito de zarpar a grande velocidade, injuriando-o enquanto se retiram e apontando para os relógios e telemóveis, cuja hora alteraram.

Não pensem que exagero: sei do que estou a falar!
O direito à não-educação é muito mais perceptível para os estudantes do que o direito a apanharem uma seca e uma estopada, tendo aulas. E os adultos não refletem de maneira muito diferente, nem muito mais profunda...
(N.B.: É por eu ser de esquerda e estar entre a espada e a parede nestas eleições que reflicto desta maneira - a crítica é importante).

sexta-feira, fevereiro 01, 2013

Mais humor involuntário: vulgo: ridículo

Mais um caso de humor involuntário: subir os preços resolve o problema dos desesperados. 

Sabendo nós que a principal razão do desespero é a falta de dinheiro! E a excessiva abundância de dinheiro nos outros, devido à corrupção!

Burros! Chaboucos! Tamancos!


DGS quer restrições à venda de álcool para ajudar a prevenir suicídios.

(Lendo o texto, a principal medida é subir o preço das bebidas.)

É necessário ter um QI maravilhoso para tirar conclusões destas! Estes tempos que vivemos proliferam na estupidez, pelo que nunca houve tanto assunto para este blogue.

segunda-feira, novembro 27, 2006

Contra a estupidez, até os deuses lutaram em vão
Schiller



Como nós nem somos deuses, resta-nos lutar... Vocês devem ter ouvido falar duma... coisa, digamos assim, uma gramática que inventaram, a que deram o nome altamente esotérico de TLEBS.

Assinem e divulguem:
http://fgc.math.ist.utl.pt/tlebs.pdf