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quinta-feira, abril 02, 2020

Boicote? Não, isto é o nosso trabalho normal


Uma minha colega e amiga diz, com razão, que não existe outra profissão em que, enquanto tu estás a tentar trabalhar, há várias pessoas a tentarem ativamente boicotar o teu trabalho. Como se tu estivesses ao computador e houvesse pessoas a desligar o teclado e o rato. Isto é quase o mínimo que os alunos nos fazem. Entretanto temos de reconectar os cabos e reiniciar o computador, no meio de grande algazarra. Se passamos um documentário sobre a poesia de Camões, descobrem que as colunas têm Bluetooth e põem como banda um jogo de futebol. Uma menina mais amorosa diz-nos ao ouvido: - Setôra, desligue o Bluetooth. - Que é isso? E agora os pais, com os filhos a fazerem isto twenty-four-seven, rezam pelo nosso regresso ao trabalho. - Curiosamente, nós também queremos regressar - afirma uma professora nossa conhecida.

quarta-feira, abril 01, 2020

Dilemas da esquerda

Uma coisa que não tem graça nenhuma, enfim, tem alguma graça, não, não tem nenhuma! Enfim, este meu dilema vai continuar...
É esta: entre as grandes vítimas deste enclausuramento, estão os carteiristas e demais ladrões. Roubar carteiras a quem, se não há ninguém nas ruas? Assaltar casas como, se as casas estão cheias de gente?
Restam-lhes, coitados, os serviços sociais e as obras de caridade. Esperemos que não roubem os fundos dessas instituições.
Ser de esquerda tem as suas idiossincrasias, mas também tem estas incoerências…

segunda-feira, abril 01, 2019

Um de abril é hoje? - Sim. - Mas não estamos em agosto?

O dia um de abril é todos os dias, agora com as fake news.

O dia um de abril é quando um homem quiser e há sempre um homem que quer, todo são dias.

- O primeiro de abril é hoje? 
- Sim. 
- Mas não estamos em agosto? 
- Sim.

domingo, março 24, 2019

Condutora do Elevador da Glória despedida por desviar a quantia de 7,40 euros. E a justiça fez-se!



Como poderemos ler nesta notícia  (clicar por cima) , uma condutora do elevador da Glória (uma espécie de elétrico ascensional), em Lisboa, ousou receber a devolução de dois bilhetes que não foram usados, voltando a vendê-los a dois turistas pelo mesmo preço. 


Assim, cometeu o infame crime de desviar sete euros e 40 cêntimos (leram bem, sete euros e 40 cêntimos, os quais não ficaram para ela, ficaram apenas para quem os tinha comprado e não os usou). 



Sendo o nosso país (Portugal chamado) muitíssimo rigoroso com os dinheiros públicos, (qual Suíça? qual Suécia? países conhecidos pela corrupção), logo, aconteceu esta maravilha de justiça:




" foi despedida por revender a turistas dois bilhetes já vendidos. O Tribunal da Relação de Lisboa considerou o despedimento desproporcional em face da infração imputada à funcionária e anulou a decisão. Mas, há dias, o Supremo Tribunal de Justiça confirmou a sanção, considerando válido o despedimento devido a "perda de confiança" da entidade empregadora na trabalhadora."


É assim. Há dois tipos de trabalhadores do estado: uns são aqueles que fazem tudo o que lhes apetece, desde roubarem o estado em milhões, a baldarem-se totalmente para o trabalho, os outros são os que morrem de medo de serem acusados de pequeníssimas falhas, falha que, neste caso, foi apenas a tentativa de resolver um problema dos utentes, uma boa vontade que deveria ser premiada. 

A avaliação dos trabalhadores, inventada por José Sócrates, veio facilitar a diferença entre estes dois tipos de trabalhadores. Como diz o ditado popular: 

" Quem manda pode." Mas há muitos que mandam... por causa da cor política, porque sabem dar graxa às chefias, porque são tão doentes que faltam ao trabalho durante 
meses, indo fazer praia para o estrangeiro, etc., enfim, muitas vezes são estes os avaliadores. 

Os outros obedecem, no terror.

domingo, março 11, 2018

Côco é bom, mas, bem...



Na lojinha de nepaleses onde o comprei, garantiram-me que era mesmo muito fácil abrir este coco, a delicada senhora nepalesa e o reformado veterano português da Guiné que costuma estar lá, sentado na cadeira de alto espaldar reservada aos clientes que queiram conversar. Era dar-lhe com uma grande faca, como esta que já ia para o lixo. Com uma machadinha, que não tenho. Bater com ele numa esquina, etc. Já estraguei várias coisas, já quase espatifei vários azulejos, já quebrei várias esquinas, mas o côco continua assim 🙂 Oh!
- Era só apanhar uma pedra do chão e bater-lhe com ela. Quando estávamos na Guiné - diz o veterano.
- Bater-lhe com a pedra, pois, mas... em cima de quê?
- No chão.
- No chão de quê?



Depois de fazer um golpe na mão, de praticamente ter escaqueirado vários azulejos, de ter estragado a pintura de várias esquinas da casa e de ter amolgado mesmo o alumínio da banca, eis o côco, partido e aberto.
Ficou caríssimo!!!
Mas como é que se come isto? À dentada?

segunda-feira, agosto 07, 2017

Limpa-chaminés: tão queridos, tão fofinhos... Tão mimi

Existe, em Portugal uma lei, destinada a evitar incêndios ou a propagação de um incêndio: é obrigatório mandar limpar as chaminés todos os anos. 

Ninguém conhece essa lei e, quando se ouve falar em limpa-chaminés, toda a gente pensa logo no filme da Mary Poppys, ou então não pensa em nada e imagina uma criatura toda enfarruscada, cara incluída, por causa do carvão que dantes havia. 

um que contratei perguntou-me logo se quer apagar IVA ou não. Um IVA de 23 por cento, reservado aos artigos de luxo.

Quando, em Portugal acontece uma catástrofe, como um incêndio, ou outra, os portugueses já não consideram que foi obra do destino e uma fatalidade. Já compreenderam, claramente que alguém tem culpa e deve ser responsabilizado.

Mas não importa muito saber ao certo quem tem culpa, basta que seja um qualquer, por exemplo, um dos ministros ou o primeiro ministro em exercício, se se demitir ou for demitido tudo bem, senão toda a gente resmunga. Embora ninguém cumpra as leis, ninguém conheça as leis, esta e muitas outras.

Uma amiga que vive na Suíça diz que existe lá a mesma lei, mas ai de quem não a cumprir. É mais caro do que em Portugal e toda a gente tem de pagar o preço e o IVA.

Eses suíços são loucos!!!

terça-feira, janeiro 12, 2016

Maria de Belém e o seu humor involuntário: - ide comer para a vossa terra

Nesta maravilhosa campanha eleitoral, são inúmeros os momentos de humor involuntário.
É o caso da ideia-chave da campanha da Maria de Belém, cujo nome é, já de si, objeto de trocadilho, a Belém quer ir para Belém, a Maria de Belém quem será, talvez a Nossa Senhora, etc...
A ideia principal da campanha e, aliás, a ideia única da campanha, essa sim, é brilhante.
Quando cá vierem chefes de Estado, como a Merkel ou o Obama, por exemplo, em vez de lhes oferecermos grandes banquetes, a presidenta irá levá-los a almoçar e jantar a lares de terceira idade. 

Em vez de grandes manjares regados com os melhores vinhos, irá oferecerl-lhes umas batatinhas cozidas com pescada congelada cozida, um compito de água da torneira, servida numa caneca de plástico e um caldinho de legumes numa malga de folha.

A Merkel e o Obama não correm o risco de fazerem segunda visita e, se passarem palavra, voltaremos a ficar orgulhosamente sós, como no tempo de Salazar.

Ouço dizer que em certas regiões do país, is autóctones comem com o prato dentro de uma gaveta, para não serem obrigados a oferecer as visitas, as quais têm o hábito de aparecer sempre a hora das refeições.

A Maria d Belém sempre é um pouco menos avarenta, mas inscreve-se nesta tradição tão portuguesa de não dar nada a ninguém.
Que vão comer para a terra deles!
- Ide comer para a vossa terra! - afirmará, com aquela vozita "esganiçada".


domingo, dezembro 07, 2014

Bom, amanhã é feriado

K bom, amanhã é feriado, porque é dia de não sei quê. 

Julgo ser um feriado religioso católico numa república laica, em que os católicos deveriam ter, teoricamente, a mesma importância dos outros religiosos. Mas enfim...

Não confundir com o dia da República nem com o dia "Da Instauração de Não Sei O Quê", etc...

- Então amanhã é feriado do quê?
- Sei lá!

Enfim, o importante é que amanhã podemos ficar na cama toda a manhã..