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sábado, janeiro 22, 2022

Meditação de Thich Nhat Hanh

 

Meditação do grande mestre budista Thich Nhat Hanh no dia do seu passamento.

domingo, abril 15, 2018

Se todos fossemos perfeitos, segundo o Dalai Lama... não existiríamos na terra


Ao ler a autobiografia da irmã do Dalai Lama, descobri uma resposta possível para milhões de perguntas (existenciais) que temos feito, talvez muitas variantes da mesma. O Budismo considera que reencarnamos enquanto formos imperfeitos, sendo possível melhorarmos até à perfeição, deixando depois de reencarnar. 

Quando a irmã do Dalai Lama se queixa dos defeitos dos adultos e da sua falta de sensibilidade para com as crianças, o Dalai Lama responde que:

"Se todos fossemos perfeitos, a nossa existência não teria justificação e não haveria lugar para nós neste mundo".

VER AQUI o livro NA AMAZON

A obra intitula-se Tibet: my story e é da autoria de Jetsun Pema (Sister of the Dalai Lama)

quinta-feira, abril 12, 2018

Autobiografia de uma das irmãs do Dalai Lama





Este livro é a autobiografia de uma das irmãs do Dalai Lama. Teve mais dois irmãos reconhecidos como reencarnacoes de importantes personagens do budismo tibetano.
A mãe teve 14 filhos, mas muitos morreram, ainda crianças.

Vida aventurosa, difícil, mas muito marcada pelo dever. 
O dever de manter viva a cultura tibetana, o Budismo tibetano, o próprio conceito de Tibete como nação.
E sobretudo a missão que lhe foi confiada, de criar e educar milhares de crianças tibetanas, maioritariamente órfãs, numa Índia que os acolheu, com recursos fornecidos pela caridade mundial e pelo própria Índia, tão depressa amiga como inimiga. Tudo contado com alguma modéstia, própria da educação que recebeu, uma menina que sempre tratou o irmão por "Vossa Santidade".
Imaginemos uma família "normal" a ser informada que um dos filhos é Sua Santidade O Dalai Lama e o mais novo é uma outra pessoa importantíssima, (já o terceiro)...

E a saga continua.


Também interessante por descrever e narrar as tradições do Tibete.


sábado, maio 24, 2014

Livro: A Gata do Dalai Lama



Os gatos, que passam dois terços do dia e da vida a dormir, podem ensinar-nos a tirar prazer da vida. 
Os budistas podem ensinar-nos a viver no presente, sem sofrimentos pelas ligações excessivas ao passado, nem pelas conjeturas sobre o incerto futuro.

A Gata do Dalai Lama é um livro que nos ensina a viver com a tranquilidade de uma gata, que faz o favor, ao Dalai Lama, de partilhar a casa com ele, que nos ensina o que o Dalai Lama e o Buda ensinariam a uma gata (não matar ratos, por exemplo) ou a uma pessoa, para além de narrar o dia a dia do grande líder espiritual  ): 

“Assim como a sombra segue o corpo, nos tornamos aquilo que pensamos.” Buda

Ou seja, os pensamentos que temos determinam a forma como vivemos. Com pensamentos alegres somos felizes, com pensamentos confiantes somos confiantes, etc.

Mas o grande problema, claro, é o Ego: quanto maior for o Ego, maior o sofrimento. Ora, o Ego dos gatos é o maior possível, mas os gatos vivem no presente... viver no presente é um modo de evitar o sofrimento, sobretudo se extraindo prazer dos prazeres do momento... como diria Epicuro, Carpe Diem.

Como se vê, os ensinamentos do Buda, nascido cinco séculos antes de Cristo, são hiper modernos! Assim como os de Epicuro, filósogo grego do Século III antes de Cristo.

Estou a ler o livro como ebook brasileiro, pois os ebooks portugueses são para rir: custam o mesmo preço dos livros em papel, como se gastassem papel e tinta! E alguns sites brasileiros, como este, ainda são caros. Pois o que torna caro um livro é o papel e a tinta, o que não justifica que os livros portugueses em papel também sejam mais caros que os franceses, italianos, ingleses... 

Solução: ler noutras línguas e ler ebooks.

Excerto: 

“Uma pergunta que não precisava ser feita, obviamente, era quem esse visitante queria ver. E, é claro, o Range Rover acabou se direcionando lentamente para os portões que o levariam à residência da Rinpoche, a Bodhigata, a Leoa da Neve do templo de Jokhang, A Mais Bela Criatura Que Já Existiu — e do seu companheiro humano.”

terça-feira, novembro 05, 2013

O último dia, 5º dia de Tihar - o Dia dos Irmãos (Machos)




É hoje o último dia do Festival Tihar ou Djiivali, o Festival das Luzes, que refiro no sposts anteriores.
Hoje é o dia dos irmãos. Irmãos machos, irmãos no masculino.

Nos dias anteriores veneraram-se, respetivamente, o corvo, o cão, a vaca e o boi. 

Este dia é o 'Bhai Tikka', em que as irmãs colocam o sinal vermelho (Tikka) na testa dos irmãos. O sinal que foi colocado nos cães, nas vacas e nos bois. 

No Nepal, o astrólogo real indica a ocasião apropriada para colocar a tikka, através da rádio nacional, um dia antes.  Toda a nação cumpre este horário. Até mesmo Sua Majestade, o Rei, recebe tika das suas irmãs. Quando Sua Majestade recebe tika é disparada uma salva de 31 tiros para honrar a função. Neste momento, toda a nação pratica o "bhai tika". O principal deste ritual consiste na ideia de as irmãs dirigirem orações a Yama Raj, Deus do submundo, pela longa vida do irmão.

O mais exótico e deslumbrante festival chega ao fim, após estes cinco dias magníficos de adoração e homenagem à deusa Laxmi e ao Reino do submundo.


segunda-feira, novembro 04, 2013

ANO NOVO HOJE: Dia dos bois ou dia de Mim - Na Índia e no Nepal










O quarto dia do festival das Luzes, ou Diivali, é diferente dos anteriores, já que cada um venera e pratica o que entender, de entre três hipóteses, segundo a sua crença pessoal.

O normal será fazer com os bois o que foi feito com os outros animais: logo pela madrugada são alimentados com comida deliciosa (deliciosa para os humanos, julgo eu), alimentados antes mesmo da própria família, pintados na cabeça com uma Tika e enfeitados com grinaldas. Este ritual chama-se Puja.

Outra hipótese: podemos venerar-nos a nós mesmos, fazendo tudo isto (PUJA), em nós (se pertencermos à comunidade Newar).

Terceira hipótese: fazer um monte de esterco de vaca, colocar erva por cima, imitando a colina criada pelo Senhor Krishna para salvar milhões de humanos e de vacas da inundação. Nesse caso, realiza-se o PUJA nessa formação. (O excremento de vaca é muito importante nestes locais, usado como combustível, iluminação ou para polir o piso de lama). - 1ª e 2ª FOTOS


É neste dia que começa o NOVO ANO!!!! No Nepal, para os Newars.

Este dia chama-se, como na imagem, Govardham Puja. Feliz Govardham Puja!

Todos estes rituais  podem ser realizados sobre imagens, por exemplo, fotos de cães, de vacas, de bois, etc...


domingo, novembro 03, 2013

O Dia das Vacas - Na índia e no Nepal - é Hoje






(Caminho para a caixa do dinheiro) (Foto da net)



(Fotos da net)

O dia mais importante do Festival Tihar ou Festival das Luzes, no Nepal, é o dia das vacas, o animal mais sagrado. O dia chama-se 'Laxmi puja'.

Logo pela manhã elas são alimentadas com comida deliciosa, antes de toda a família. É-lhes desenhado uma Tika na testa (um sinal vermelho) e são enfeitadas com grinaldas. E é venerada.

É o dia da deusa da riqueza. Com antecedência a  casa é limpa, porque a deusa da riqueza gosta de limpeza e uma parte da parede junto à entrada é pintada de vermelho, colocando-se lamparinas de óleo em todas as entradas e janelas.

É então desenhado o caminho desde esse local até à caixa do dinheiro e dos valores, que se guarda de geração em geração. Todos os anos, neste dia, acrescentam-lhe algum dinheiro. Esses valores só são gastos em casos extremos.

De noite realizam-se vários rituais para a deusa da prosperidade, Laxmi e depois disso, começam em casa os jogos a dinheiro, permitidos neste dia.

Também nesta tarde as raparigas vão de casa em casa cantando canções à deusa e são agraciadas com doces e outras guloseimas.

A festa continua pela noite fora, já que é este o dia mais importante e que não se trabalha nestes 5 dias.
Amanhã será o dia do boi castrado e depois, o dias dos irmãos (no masculino).

É também hoje que a deusa Laxmi, companheira do deus Vishnu, o que sustenta o universo, desce à terra para encher de vida a planta do arroz. A partir de amanhã, se espremer uma vagem dessa planta,  surgirá um leite branco.

E esta noite é permitido e aconselhado roubar qualquer coisa ao vizinho, de preferência uma planta de curcuma dourada, que simboliza o ouro. Contudo, se roubar algo de valor, deverá devolver.

Sei tudo isto por ter no Facebook um amigo virtual nepalês, que gosta de mostrar estas coisas ao inúmeros amigos ocidentais que tem. Pediu-me amizade através de uma amiga comum norte americana. Todos nós agradecemos, pois não deve haver nenhuma festa que nós vivamos com tanta intensidade. Até no Natal se pergunta constantemente, numa constante condenação da convenção e da ilusão: "Ainda acreditas no Pai Natal?"

(Este blogue orgulha-se de fornecer informação em português sobre este e outros temas relativos a tradições, costumes e religiões do mundo).

VER TAMBÉM NESTE OUTRO BLOG, que coloco aqui como favorito

O Dia dos Corvos - Na índia e no Nepal




No primeiro dia do Festival Tihar, no Nepal, homenageiam-se os corvos. São os mensageiros da morte e beberam da água da vida, razão pela qual não são mortos pelo homem nem fogem dele.

Neste dia, a família alimenta os corvos, usando uma folha como prato, logo pela manhã. Só depois disso podem comer também.

Este Festival Tihar dura cinco dias, numa data que depende da lua, em outubro ou novembro. É o festival das luzes, dedicado ao deus dos mortos, ‘Yama Raj’.

O primeiro dia são venerados os corvos, no segundo os cães, no terceiro as vacas, no quarto o boi castrado (bullock), no quinto, as irmãs veneram os irmãos.

VER AQUI em inglês








sábado, novembro 02, 2013

O Dia dos Cães - Na índia e no Nepal




(Foto da Net)


(Foto da Net)


(foto de amigo nepalês do Facebok)

No grande festival Hindu e Budista de Tihar, que agora decorre no Nepal, há um dia em que os cães são venerados: fazem-lhes uma pintura  vermelha na cabeça (Tika),  enfeitam-nos com grinaldas e é-lhes dada comida deliciosa. E até lhes dirigem orações.
Também fazem isto aos cães vadios. 
Pedem-lhes que guardem as casas,do mesmo modo como guardam a passagem para o mundo inferior "underworld" (não sei se é esta a tradução). 
De facto, em muitas civilizações os cães e / ou as galinhas desempenham a função de psicopompo, separando o mundo dos vivos do mundo dos mortos, ou estabelecendo a comunicação entre os dois, como nos Infernos gregos e romanos.

Noutros dias do mesmo festival, veneram o corvo e a vaca.

sábado, julho 07, 2012

Deus é muito meu amigo!


Deus é tão meu amigo!

Recordo com insistência esta frase, repetida várias vezes em tom exclamativo, por uma senhora que conheci num autocarro dos transportes públicos, em Lisboa.

E passou logo a enumerar as provas da amizade que Deus lhe dá. Depois de um dia muito cansativo de trabalho, nas limpezas  em casa das senhoras ("que me tratam todas muito bem"), chegou à paragem e logo lhe apareceu o autocarro 42. Só teve de correr um bocadinho e logo o apanhou. Como tem os pés e as pernas inchados, não poderia correr muito, claro. Mas também não foi preciso. Os exemplos repetiam-se, quase todos deste género. Deus era tão seu amigo, que lhe punha sempre à frente o autocarro 42 e, na quimioterapia que andava a fazer, também nunca tinha de esperar muito tempo. Aparecia logo o 42, a colocá-la à frente de todos. Porque Deus é muito meu amigo!


Conjeturei que Deus seria muito mais seu amigo se lhe tivesse dado um Mercedes dos grandes, com motorista, ou, pelo menos, dinheiro para pagar um táxi. Talvez tenha mesmo sorrido, involuntariamente, embora tenha fingido concordar.

Como esta frase me vem frequentemente à memória, bem como a situação em que a escutei, acabei por concluir que Deus é muito mais amigo desta mulher, preocupando-se com os horários do autocarro 42 para o colocar à frente dela sempre que está com pressa, do que seria, se lhe tivesse dado um Mercedes com motorista, pois, só quando faltasse o motorista, ou na improbabilidade de o automóvel se avariar, iria ela pensar que Deus é muito seu amigo, ao passo que, deste modo, está constantemente a concluir que Deus se preocupa com ela. E que quer o melhor para ela. E, circunstância teológica não ignorável, que Deus é menos amigo e se preocupa menos com as outras pessoas do que com ela.

Tendo eu sido educada numa família católica, que esgotava os seus deveres religiosos em as mulheres irem sempre à missa aos domingos e comungarem sempre na Quaresma, estando os homens dispensados destes preceitos, dou comigo com estas lucubrações ateias. Talvez mesmo cínicas, pois os raciocínios ateus não têm nenhum sentido para os crentes. Nem vice-versa. 

Nem eu sou tão ateia assim... mas Deus nunca foi tão meu amigo, ao ponto de me dar esta impressão de estar sempre ao meu lado, a pressionar os motoristas da Carris (que andam sempre atrasados), por minha causa. Voltei-me mais para o Budismo, uma religião sem Deus. E sem acreditar "demasiado".


Vem tudo isto a propósito de um artigo extraordinário que li hoje, do Padre Anselmo Borges, personalidade de admirável lucidez dentro do pensamento católico, em contra-corrente com a maior parte dos líderes católicos e também vem a propósito do livro que aconselha, escrito por um ateu.

AQUI


Onde o padre afirma: "Tenho aqui sublinhado a necessidade que os crentes têm de ouvir os ateus, pois, pelo facto de se encontrarem fora, estão mais capacitados para se aperceberem da desumanidade, intolerância e superstição que se apoderam tantas vezes das religiões.",
Ou
"as religiões, sendo humanas, trazem consigo uma enorme herança de oportunismo, violência e miséria moral, mas são igualmente fonte de dignidade, verdade, imensa generosidade".

Livro Referido no artigo:

Religião para Ateus, de A. de Botton


Ou Aqui

quarta-feira, maio 21, 2008

Mestre Osho (Meste Zen)

Primeiro vi na net. Nessa noite nem dormi.
Depois perguntei a uma amiga portuguesa de "etnia" enfim, de características físicas (como se diz isto?) de origem indiana:
- Conheces Bombaim?
- Conheço. Estive lá no mês passado.
- É giro?
- Não.
- Não é giro?
- Não.
- Não é mesmo nada giro?
- Não! Não!!! Ouviste?!

- Mas a mim não me interessa Bombaim - Disse eu, o que soou estranho, até aos meus ouvidos.
- Não?
- Não.
- Então o que te interessa?
- Bem, quero dizer, interessa-me, talvez me interesse, um lugar perto de Bombaim, perto não, mas não muito longe de Bombaim...
- Qual?
- Um retiro espiritual, quero dizer, um resort turístico, ou melhor, quero dizer, bem... - Fiquei tão baralhada, como havia eu de me explicar, de me sair desta?
- Referes-te a Puna?
- Ah, conheces? Já ouviste falar, é que há lá, quero dizer, ou melhor, um guru, não , não é guru, acho que é um mestre, não, não é um mestre, quero dizer...
- Ah, o Mestre Osho!
- Já ouviste falar do mestre Osho??!!


Enfim, imaginem vocês o resto da conversa...

É um retiro espiritual na Índia, com um grande mestre, chamado Osho. Mas é um resort de luxo. Bem, muitos ocidentais vão à Índia e ao Tibete à procura de muita coisa, mas muitos não aguentam muito bem as condições de... higiene, conforto, etc...


Para quem só se quer divertir, tem um "tarô online" de acordo com a filosofia Zen e com o Mestre.

Bem, acho que tenho saudades de Puna e do Mestre Osho...


quarta-feira, maio 14, 2008

Não esquecer Burma Birmânia Mianmar

Recebo emails da campanha inglesa a favor da Birmânia. Você também pode receber, tem aqui o contacto.
A mais recente informação é a seguinte:

A 17 de Maio de 2008 gente em todo o mundo unir-se-á num Dia Global de Acção exigindo uma resposta urgente ao desastre humanitário da Birmânia. Para pedir aos governantes do mundo que actuem agora e salvem milhares de vidas. - Tradução minha.

Será que em Portugal se vai fazer isto?

Foi previsto um outro ciclone para o mesmo sítio, mas, com sorte, a previsão pode estar errada.
Digo com sorte, porque os militares não vão fazer nada para minimizar os riscos.
Que gente!

Abaixo o poder!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sábado, março 15, 2008

Tibete: Espírito do Mundo

Comparem:

Alguns extremistas islâmicos fazem atentados suicidas: matam-se a eles mesmos e a muitos.
O Ocidente não sabe como lidar com isto: os ocidentais que se matam não têm nenhuma ideia política ou religiosa, fazem-no em solidão e por causa da solidão... Nós consideramos que não sabem o que fazem nem o que querem... Que fazer com esta gente diferente? Como é possível que gente religiosa queira assassinar multidões?

Comparem.

Monges Budistas do Tibete cortam os pulsos como atitude política. Ferem o peito. Assistidos nos hospitais, talvez morram: provavelmente não deixaram qualquer margem para outras hipóteses.

Nós, ocidentais, não sabemos como lidar com isto: os ocidentais que se suicidam não têm nenhuma ideia política ou religiosa ou grandiosa... fazem-no em solidão e por causa da solidão... muitas vezes desejam ser socorridos e fingem tomar medicamentos sem os terem tomado... Nós consideramos que não sabem o que fazem nem o que querem... Que fazer com esta gente do Tibete que age de modo totalmente diferente?

APOIÁ-LA, CLARO