sábado, julho 30, 2016

Ter pena dos bombistas suicidas



Estes terroristas suicidas e parvos fazem-me pena. Numa notícia lida hoje, foram presos dois.
 São logo dois irmãos que acabariam por ser mortos.
 Em nome de quê?
 Não sabemos, nem eles sabem, mas boa coisa não será. E religião também não.

E se espalhássemos aos quatro ventos que temos pena deles?

quinta-feira, julho 21, 2016

Verdadeiro líder?


Falando uma vez com uns deputados que frequentavam o mesmo bar que eu, eles disseram-me que apoiavam o Santana Lopes, já não me lembro para quê é estavam muito entusiasmados. Diziam que ele conseguia concitar vontades, fazer acreditar no futuro, levar o Povo a dar o seu melhor. Não aconteceu, nem de perto nem de longe, mas parece-me que está a acontecer agora, com todas estas medalhas e todas estas vitórias. 

terça-feira, julho 19, 2016

A Jagunça

Escrevi Bagunça e o corretor ortográfico do Facebook emendou, várias vezes, para Jagunça, termo que aceita muito bem.
Ai também existem jagunças? (Se existem, creio que conheço meia dúzia.

domingo, julho 17, 2016

A alegre casinha é dos Xutos e Pontapés? Quem diria?!

Um tipo dos Xutos e Pontapés  disse sentir-se muito feliz por a seleção dos campeões ter cantado a sua cantiga "alegre casinha".

Esta cantiga já existia quando ele nasceu, era famosíssima até pelo seu ar naif, só lhe acrescentaram um bate latas que não a favoreceu nada e que quase lhe tirou esse tom ingénuo e saudosista. Deram-lhe xutos e pontapés, mas ela resistiu, mesmo assim.

E ninguém protesta...

A cantiga há-de perdurar quando ninguém souber que existiu esta criatura. 

Mas nem tudo é mau, neste cantinho da Europa onde os romanos demoram chegar



Vejam: 

Portugal à beira de ficar rico

Portugal é já o quinto produtor mundial de lítio, e a procura desta matéria-primapara baterias de carros eléctricos vai quadruplicar


Esperemos que os terços rezados pelo Presidente da República Marcelo não resultem só para medalhas desportivas. 

Se Portugal ficar rico, então sim, vamos todos Fátima. A pé, em pé, a cantar, a dançar, etc.

Afinal, talvez o nosso problema fosse sermos incréus.

A Turquia, o Erdogan, a Merkel, A União Europeia e o elétrico da democracia



Quem é que ganha com este golpe de Estado na Turquia? O fascista e apoiante de terroristas e líder da Turquia, Erdogan.
Ele próprio resumiu esse bónus que recebeu, dizendo que foi um "presente de Deus".

Na verdade, só pode ser um presente que o Erdogan deu a ele mesmo.
A criatura define assim a democracia: é um elétrico que nós abandonamos quando chegamos à paragem.


Ele não podia abandonar o elétrico, mas agora já pode: mandou prender os militares que o criticavam, os juízes que não faziam o que queria e ainda quer reinstituir a pena de morte.

Enfim, quer destruir tudo o que fez o grande herói da Turquia, o Ataturk, que a modernizou e ocidentalizou, como queriam as elites.

Este, ao contrário das elites, procura o apoio do povão ignorante e fanático, que é a maioria. Povão que se põe à frente dos tanques, a pedido de Erdogan, deixando-se matar pelo próprio Erdogan. Que quer ser o grande herói da Turquia, o segundo Ataturk, pois o nome significa: pai dos turcos.

Quem quiser entender um pouco mais do que é a Turquia, ler o livro do prémio Nobel, autor turco que nunca saiu de Istambul, a não ser por poucos dias. Comprei-o lá em inglês, mas existe em tradução portuguesa.

IstambulMemórias de uma Cidadede Orhan Pamuk

Que vai fazer a Europa da Merkel e do Hollande? Apoiar este ditador, como sempre o apoiou. Eles também querem sair na próxima paragem do elétrico da democracia, mas não podem e põem os seus interesses à frente dos da Europa.

Quando a Turquia for um regime fundamentalista islâmico dispostos invadir a Europa, a Europa pede socorro aos Estados Unidos.

E se os Estados Unidos conseguirem coser um remendo na situação, todos nós vamos criticar os Estados Unidos, sentados no sofá.

Como até aqui sempre aconteceu, desde a Segunda Guerra Mundial. Mas os sofás não duram para sempre.


terça-feira, julho 12, 2016

Durão, a Mamona das repúblicas

A mocinha que anda a ganhar prémios aos saltos deveria chamar-se Patrícia Barroso.
Barroso é um daqueles nomes de rua ou de avenida que funcionam como uma autoestrada para quem se chama assim poder chegar depressa onde quer. Nem precisam de ir aos saltos.
O Durão Barroso, pelo contrário, deveria chamar-se Durão Mamona. 
Porque gosta de mamar nas tetas das repúblicas. Da grega, da portuguesa, da irlandesa, etc. e da portuguesa, que foi a sua primeira. 
É isso que vai fazer para a Goldman Sachs, como tem feito sempre. 

segunda-feira, julho 11, 2016

11 de Julho, um dos dias de Portugal



Este é um dia muito maravilhoso.
Já não aguentávamos as  troikas, as austeridades, os coelhos, as merkeis, os cavacos. 
Já não aguentávamos tanta banalidade, tanta realidade, tanta traição.
Precisamos desta imensíssima catarse.
 Podemos ser bons. Muito bons. Muito ótimos. E felizes.
Já fizemos coisas mais difíceis. Muito mais impossíveis.
Já atravessamos coletivamente o vale das sombras e da morte.
Já passamos coletivamente por incontáveis vergonhas e humilhações.
Por enormes vitórias.
Afinal, já temos 800 anos. É uma história futura para construir.
Precisamos de inspiração. E de alegria.

quinta-feira, julho 07, 2016

Solução para Portugal? Voar, claro




No intervalo fartei-me de ver o jogo porque atiravam ao chão o Ronaldo sempre eu ele estava perto da bola. E Os árbitros não veem...
Fui para o jardim fotografar os fãs e depois jogar matraquilhos com os meus alunos pequenos.
Fiquei a saber que, não podendo avançar nem recuar, o Ronaldo voou. Inspiração para todos nós, para o nosso país que voa agora numa geringonça acima da Europa.
Se a Europa se põe à frente e atrás...

Solução para Portugal: Voar, claro, como o Ronaldo.

segunda-feira, julho 04, 2016







Como a minha mãe gostava muito da rainha Santa Isabel e como a sua festa é hoje, aqui no bairro, fui ver a benção do pão e das rosas. Cerimónia curta mas muito comovente e no fim deram-me esta rosa e esta saquinha com um pão. E comprei o livro de banda desenhada. Os cânticos eram lindos, pareciam ser africanos e os padres (ou 0 padre, não sei porque agora há muitos vestidos de branco) também abençoaram quem faz anos hoje, incluindo o padre que falou e as mulheres de nome Isabel.  O padre disse que este milagre das rosas era "truque de família", já que a tia-avó, Santa Isabel da Hungria, também o fez. Os padres andam saídos da casca. Ainda bem.

Na cerimónia só não gostei das vénias, que me pareceram demasiado veniais, do padre ou dos vestidos de branco (vestidos de padre?) ao presidente da câmara e ao presidente da junta. Mas são pecados veniais, pois foram eles que pagaram (Eles? Nós?). 


A igreja está em restauro e deve ficar ótima. O altar mor tem uma nova estrutura (garantiram-me que não existia antes) que faz lembrar a Torre de Santa Bárbara, mas não deve ser. Vê-se ali ao fundo. A pessoa com quem falei julgava que era uma estrutura transitória de madeira. Inauguração pública Terça-feira, 19 de Julho às 17:30 - 20:00.


Ver aqui, no Facebook


As outras fotos são da festinha propriamente dita, que tem melhorado, pois não é bem um tradição. É uma das muitas "tradições novas" de Lisboa.


Uma das fotos mostra como assam um porco inteiro e oferecem sandes de porco assado gratuitas a quem quiser. É a parte pagã da festa, ou talvez a medieval. Mas, depois desta cerimónia tão bonita e dum dia tão bonito, não só por este motivo, mas por outros inconfessáveis, decidi fazer um dia vegetariano. Esta é minha maneira de ser religiosa. Ah, que pena, lembrei-me agora que, a meio da manhã, comi um rissol... não me peçam perfeições, por favor. :) 


A rainha morreu em 4 de julho, faz hoje 677 anos. Muitos.

domingo, julho 03, 2016

Lisboa: o fora e o dentro nas noites de verão



Algo que eu detestava em Lisboa, cidade que amo e odeio às vezes, é que, no verão, nas noites, não dá para estar fora de casa, ao contrário do campo, em que não há dentro nem fora. Mas a cada ano surgem maneiras novas de estar na rua, como devia ser antigamente. Esplanadas nos jardins a dar o Euro, cinema ao ar livre, festas e festivais populares, etc. estamos, em muitos aspetos, a recuperar o que o antigamente tinha de bom.